sexta-feira, 14 de novembro de 2008

POR QUE, “SENHOR”?

Como podes tratar assim, meu senhor,

a esta "Senhora"?

Aquela que até a poucas horas

ainda chamavas de amor?



Não reabras as marcas da dor,

neste coração tão marcado...

Que se pressente abandonado

com tua ausência, meu "Senhor".



Teria eu cometido o ledo engano,

e me deixei levar por palavras lindas,

proferidas por ti, mas não sentidas?

Não, não quero crer, seria desumano!



Amargar saudade, desta e de outras vidas,

não, não agora que te reencontro...

Que não seja esta existência um contraponto,

deixando todas as promessas esquecidas.




Não... Não me trate assim meu “senhor”...

Não quebres elos que fazem parte de nossas vidas.

Desta, e de tantas outras já vividas,

na busca incessante dos mistérios do amor...

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