sexta-feira, 14 de novembro de 2008

INDULGÊNCIA E NÓS

Quando ofensas te visitem

Não revides, alma boa,

Ama, trabalha, perdoa,

Não penses mal de ninguém;

A pessoa humilha e fere

Quando não sabe o que custa

Fugir à lei nobre e justa

Com que Deus preserva o bem.



Aversão, cólera, insulto,

Inveja, impulso violento

Discórdia, ressentimento

Desespero e orgulho vão.

No fundo, somente expressam

Enfermidades da mente

Que esperam de toda gente

O amparo da compaixão.



Quando a injúria te ameace,

Age e constrói, serve e lida,

A gente guarda na vida

Somente aquilo que fez.

Todos estamos na escola,

Hoje, há quem erre e se gabe,

Amanhã, talvez... Quem sabe?

Chegue também nossa vez.

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