segunda-feira, 24 de novembro de 2008

HUMANIZAÇÃO

Hostilidade, aversão, desafeto, ressentimento: semelhantes palavras assinalam estados evolutivos nos quais se fixam, transitoriamente, milhões de criaturas.

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Os antagonismos entre as pessoas, na essência, expressam atritos, nos quais se lhe embatem as forças de envoltório, das quais, por fim, se desvencilham com o tempo, de modo a adquirirem os recursos de elevação que lhes patrocinam a transferência para as Esferas Superiores.

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A imagem mais adequada ao esclarecimento do assunto, temo-la, mais particularmente, na atualidade, nos foguetes fabricados pelo homem, destinados à pesquisa do Espaço Cósmico.

À medida que alcançam as alturas, os engenhos dessa espécie se desfazem de cápsulas diversas, conquistando leveza e libertação para transitarem sem maiores empeços, à distância do centro de gravitação que os atrai.

Erguendo-se o Plano Físico por região, na qual ainda preponderam os impulsos animais de egoísmo e auto-defesa, quantos se liberam de semelhantes impedimentos se projetam nos altos domínios da compreensão, penetrando outros campos relacionados com a Cúpula do Universo.

Eis porque atingindo a própria humanização, a criatura deixa de conhecer adversários para encontrar unicamente irmãos em qualquer clima evolutivo.

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Esforcemo-nos, assim, ao máximo, para entender acima de julgar e, pouco a pouco, o conceito de inimigos se nos afastará da mente, porquanto, ainda mesmo nos companheiros que se empenhem a ferir-nos, identificaremos candidatos ao remédio e à piedade e por eles trabalharemos a fim de que o bem nos favoreça, com a dedicação de quem se auxilia, auxiliando aos próprios irmãos.

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