domingo, 9 de novembro de 2008

Desculpemos

Desculpemos, infinitamente.
Tudo na vida se reveste de importância fundamental no aprimoramento comum.
Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa extensão de areia, entretanto, fazem o leito das águas para
que o rio não se perca.
Obscura é a noite, mas sem ela, as criaturas desconheceriam estrelas.
Desditosa e feia é a lagarta, contudo, a tecelã dos fios de seda nobre que honra os ideais da beleza terrestre.
Asfixiante é a dor, mas, sem o sofrimento, jamais seriamos advertidos pela verdade.
Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater a porta, desculpemo-las tantas vezes quantas se fizerem necessárias.
É pelo esquecimento de nossos erros que o Senhor se impõe sobre nós, porque só a bondade torna a vida realmente grande e em condições de ser divinamente vitoriosa, sentida com sinceridade e vivida em gloriosa plenitude.

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