segunda-feira, 17 de novembro de 2008

DESBRAVAMENTO MEDIÚNICO

Eis o trato de selva, em cujo seio é forçoso rasgar a estrada por via de acesso à civilização.

Reúnem-se engenheiros e articulam-se planos.

Para logo se impõe o desbravamento.

Tratores, picaretas, enxadas, rolos e, por vezes, até dinamite são manejados, a benefício da construção, por operários dignos, mas ainda vinculados às vicissitudes humanas.

Depois de pedras e toras removidas, depois do chão batido e acertado, o carro do progresso, na rodovia, pode então transitar livremente.

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Aproveitemos o símile para observar a iniciação mediúnica do tipo mais freqüente.

No campo da inexperiência humana, surge a pessoa com possibilidades de tarefa mediúnica mais imediata, atendendo-se à necessidade de mais um caminho de intercâmbio com a Espiritualidade Superior.

Reúnem-se os Espíritos Benevolentes e Sábios e formam-se projetos.

Impõe-se para logo o desbravamento.

Testes educativos, lições, reformas, disciplinas e, em muitas ocasiões, até mesmo grandes provas, em favor do candidato são manejados por entidades respeitáveis, mas ainda extremamente vinculadas à Terra.

Depois de extinta a ingenuidade negativa e afastados os caprichos pessoais, depois da mente preparada e habilitada a cooperar no serviço do bem, é que aparece a estrada espiritual de comunicação com o Plano Superior, de modo a ser devidamente entregue aos Mensageiros da Luz, que então nela transitam livremente.

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Destaquemos, porém, a verdade que transparece do ensinamento vivo: é que a terra obedece ao homem para que se erga e conserve a benfeitoria destinada ao progresso e a tarefa mediúnica somente se desenvolve e persiste no homem, se o homem realmente quiser.

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