domingo, 9 de novembro de 2008

DE CORAÇÃO PURO

"Amai-vos ardentemente uns aos outros
com um coração puro."
- (I PEDRO, 1:22.)

Espíritos levianos, em todas as ocasiões, deram preferência às interpretações
maliciosas dos textos sagrados.
O "amai-vos uns aos outros" não escapou ao sistema depreciativo.
A esfera superior, entretanto, sempre observa a ironia à conta de ignorância ou infantilidade
espiritual das criaturas humanas.
A sublime exortação constitui poderosa síntese das teorias de fraternidade.
O entendimento e a aplicação do "amai-vos" é a meta luminosa das lutas na Terra.
E a quantos experimentam dificuldade para interpretar a recomendação divina temos o
providencial apontamento de Pedro, quando se reporta ao coração puro.
Conhecem os homens alguns raios do amor que não passam de réstias fugidias, a
luzirem através das muralhas dos interesses egoísticos, porque a maioria das
aproximações de criaturas, na Crosta da Terra, inspiram-se em móveis obscuros e
mesquinhos, no terreno dos prazeres fáceis ou das associações que se dirigem para o
lucro imediatista.
O amor a que se refere o Evangelho é antes a divina disposição de servir com
alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Muita gente afirma que ama, contudo, logo que surjam circunstâncias contra os
seus caprichos, passa a detestar.
Gestos que aparentavam dedicação convertem-se em atitudes do interesse
inferior.
Relativamente ao assunto, porém, o apóstolo fornece a nota dominante da lição.
Amemo-nos uns aos outros, ardentemente, mas guardemos o coração elevado e puro.

Vinha de Luz

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