quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Somos Todos Iguais

Somos todos espíritos em evolução.
Deus ama todos seus filhos igualmente, independente
de qual religião escolhemos, ou se somos altos,
baixos, gordos, magros, bonitos, feios,
negros, brancos, ricos, pobres,
com deficiência física ou mental.
Devemos dizer "NÃO AOS PRECONCEITOS."

A HISTÓRIA DAS DUAS MAÇÃS

Carolina era uma criança negra.
Durante alguns anos ela foi minha amiga na escola.
Era uma garota bastante inteligente e estudiosa.
A maior dificuldade que encontrava era a rejeição por
parte de alguns colegas.
Carolina quase nunca era convidada para participar
das brincadeiras na hora do recreio, e poucas
crianças conversavam com ela.
Um dia, vi Carolina chorando em um dos
corredores da escola.
Fui ao seu encontro.
Entre soluços, ela contou o motivo de sua tristeza:
tinha ouvido comentários de desprezo,
relacionados à sua cor.
Seu sofrimento tocou-me profundamente.
Ao chegar em casa, durante o almoço, comentei
com minha família o fato que acontecera com
Carolina e disse que gostaria
de ajuda-la, mas não sabia como.
Mamãe pegou duas maças da fruteira e chamou
nossa atenção para as cores.
Depois, com uma faca, partiu-as ao meio e perguntou:
"O pigmento que dá cor à nossa pele chama-se melanina.
As pessoas da raça branca têm menos melanina
e as da raça negra têm mais.
"Assim como estas duas maças são iguais por
dentro, sem terem a mesma cor da casca, você
e a Carolina também são idênticas,
sendo diferentes apenas na cor da pele, isto é,
na quantidade de melanina que possuem.
"O que está acontecendo em sua classe é que as
crianças estão manifestando o preconceito de cor,
que há muito tempo existe no mundo.
"Tenho certeza de que suas amigas agem dessa maneira
com Carolina porque apenas estão repetindo um
comportamento social, sem analisar se está certo ou não,
se tem fundamento ou não.
"As crianças não devem estar percebendo o sofrimento
de Carolina"- concluiu mamãe.
Refleti muito e procurei, nos dias seguintes, passar para
meus colegas tudo aquilo que mamãe havia explicado.
Aos poucos, Carolina foi sendo convidada a participar
das brincadeiras.
A triste barreira do preconceito foi se desfazendo e todos
se tornaram seus amigos.
Descobrimos que ela tinha uma voz muito bonita e nas
festinhas gostávamos muito de ouvi-la cantar.

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