segunda-feira, 15 de setembro de 2008

RECONHEÇAMOS, PORÉM

“... Mas se alguém não tem o Espírito do Cristo, esse tal não é dele”.

– Paulo. (ROMANOS, 8:9)



Todos necessitamos de chamamento ao Evangelho, todos atravessamos o período da fome de informações, acerca de Cristo. E, aderindo às interpretações do ensinamento cristão a que mais nos ajustamos, não raro confiamos apaixonadamente as manifestações superficiais de nossa fé.

Partilhamos assembléias seletas ou humildes, nos templos materiais, o que, sem dúvida, nos dignifica o pensamento religioso.

Integramos equipes de propaganda dos pontos de vista que esposamos, o que, realmente, nos evidencia o zelo das atitudes.

Cultivamos discussões acirradas, por demonstrar a validade de nossas opiniões, o que, na essência, nos revela o fervor.

Adotamos hábitos exteriores, às vezes até mesmo em assuntos de alimentação e convenção social, com o decidido propósito de testemunhar, publicamente, a nossa maneira de sentir, o que, no fundo, nos patenteia a sinceridade de sempre louvável.

Em muitas circunstâncias, oramos, segundo fórmulas especiais, obrigamo-nos a devoções particulares; formamos círculos de atividades afins, a isolar-nos dentro deles; ou carregamos dísticos que nos especificam a confissão...

Todas as manifestações externas, que lembrem o nome de Jesus e que se reportem, de qualquer modo, às lições de Jesus, são recursos preciosos, constituindo-se em sugestões edificantes para o caminho. Reconheçamos, porém, que a palavra do Evangelho é demasiado clara ao proclamar a necessidade do Cristo em nossa vida, sentimento, idéia, ação e conduta, quando afirma convincente: “Mas se alguém não tem o Espírito do Cristo, esse tal não é dele”.

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