terça-feira, 9 de setembro de 2008

A Quem Auxiliar?

Meu caro irmão, Jesus nos fortaleça.

Ainda e sempre, meu amigo, aprendamos a servir aos outros para auxiliar a nós mesmos.

Não te detenhas sobre o exame da chaga, do espinheiro, da cicatriz ou do pântano.
A verdade somente resplandece quando erguida pelas mãos da caridade à maneira de luz divina sobre o pedestal do amor verdadeiro.

Compreendamos e ajudemos.

O rico exige a nossa cooperação por achar-se ameaçado de sombras.
O pobre reclama o nosso concurso fraterno, por encontrar-se à beira da desesperação.

O velho necessita reconforto e carinho.

O jovem carece de conselho e bondade.

O mau espera por nosso entendimento e contribuição para fazer-se melhor.

O bom naturalmente conta com a nossa colaboração de modo e não perder-se sob os charcos da lisonja e da vaidade.

A alegria espera por nossa ajuda, a fim de moderar-se. A tristeza clama por nosso auxílio, de modo a transformar-se em conformação.

A ignorância pede compaixão ativa, de maneira a desobscurecer-se e a ciência exige a nossa cooperação para não desmandar-se.

E nós mesmos, meu irmão, a cada passo, precisamos de tolerância e estímulo, ternura e generosidade.

Por muitos venhamos a avançar na senda do progresso, nunca prescindiremos da gota d’água que nos dessedente, do pão que nos sacie, do lar que nos agasalhe, do amigo que nos compreenda e perdoe.

Que o Cristo seja realmente o Mestre da nossa vida em nosso próprio coração e que na posição de aprendizes d’Ele possamos caminhar para a frente, cada vez mais identificados com o silêncio de Deus e distraídos do barulho dos homens, a fim de que a nossa jornada, em nome do Evangelho, constitua, efetivamente, a sublime sementeira da Luz.

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