domingo, 7 de setembro de 2008

Posses definitivas

Eu vim para que tenhais vida, e a tenham em abundância.” – Jesus. (João, 10:10)



Se a paz da criatura não consiste na abundância do que possui na Terra, depende da abundância de valores definitivos de que a alma é possuída.



Em razão disso, o Divino Mestre, veio até nós para que sejamos portadores de vida transbordante, repleta de luz, amor e eternidade.



Em favor de nós mesmos, jamais deveríamos esquecer os dons substanciais a serem amealhados em nosso próprio espírito.



No jogo de forças exteriores jamais encontraremos a iluminação necessária.



Maravilhosa é a primavera terrena, mas o inverno virá depois dela.



A mocidade do corpo é fase de embriagantes prazeres; no entanto, a velhice não tardará.



O vaso físico mais íntegro e harmonioso experimentará, um dia, a enfermidade ou a morte.



Toda a manifestação de existência na Terra é processo de transformação permanente.



É imprescindível construir o castelo interior, de onde possamos erguer sentimentos aos campos mais altos da vida.



Encheu-nos Jesus de sua presença sublime, não para que possuamos facilidades efêmeras, mas para sermos possuídos pelas riquezas imperecíveis; não para que nos cerquemos de favores externos e, sim, para concentrarmos em nós as aquisições definitivas.



Sejamos portadores da vida imortal.



Não nos visitou o Cristo, como doador de benefícios vulgares. Veio ligar-nos a lâmpada do coração à usina do Amor de Deus, convertendo-nos em luzes inextinguíveis.

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