domingo, 21 de setembro de 2008

A PAZ DEPENDE DE NÓS

O ser anda confuso em estradas turvas,

caminha só, ou em bandos, aleatoriamente

alastrando suas vias cruciantes de ansiedades,

imergindo alma em rios fundos, de águas escuras.



A cobiça do ter é aspiração única a alcançar,

não importa ceifar, atropelar o semelhante.

Em palavras imprudentes à guerra semear,

delineando um chão virgem lacrimejante...



O egoísmo prolifera, um brado tão injusto

que aprisiona canto brando da humildade,

abocanha a esperança no ventre do justo

o som dissonante-obscuro da vil vaidade...



No homem hígido, há gotas de boa vontade!

Um espírito que permite fluir sua luz interior

e contrito, reverencia ao Pai da Humanidade,

implorando por castas semeaduras de amor!



Uma orquestra de harmônica solidariedade

urge abrolhar na estrada e, ao orgulho calar a voz!

Para que a alva paz brote, nesta era de insanidades

é preciso fazer uso, do lampião que há em nós!

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