Havia uma árvore na fazenda.
Nela mandei construir um banco.
Ficava lá de olhos fechados.
As folhas eram música para os meus
ouvidos de paz.
E lá,distante
podia ver o verde, o milharal
o fim da tarde.
Eu sentia o gosto da felicidade
e ela tinha o gosto de caju vermelho
e manga rosa.
Lá no campo como um rei
meu pai vinha no trator
desbravando matos e os poucos medos
que eu ainda tinha.
Ah! Aquelas férias na fazenda.
Saudade que não se vai.
Figura ao sol,
chapéu e sorrisos, bondade e coragem!
Se a felicidade tem cor e imagem
era ele....meu pai!
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