terça-feira, 16 de setembro de 2008

A paciência

A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer.

É amparo destinado aos obstáculos.





A serenidade não é jardim para os seus dias dourados.

É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.





A calma não é harmonioso violino

para as suas conversações agradáveis.

É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.





A tolerância não é saboroso vinho

para os seus minutos de camaradagem.

É porta valiosa para que você demonstre boa-vontade,

ante os companheiros menos evolvidos.





A boa cooperação não é processo fácil

de receber concurso alheio.

É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.





A confiança não é um néctar para as suas noites de prata.

É refúgio certo para as ocasiões de tormenta.





O otimismo não constitui poltrona preguiçosa

para os seus crepúsculos de anil.

É manancial de forças para os seus dias de luta.





A resistência não é adorno verbalista.

É sustento de sua fé.





A esperança não é genuflexório de simples contemplação.

É energia para as realizações elevadas

que competem ao seu espírito.





Virtude não é flor ornamental.

É fruto abençoado do esforço próprio

que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.

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