quinta-feira, 4 de setembro de 2008

NO SERVIÇO ASSISTENCIAL

Desista de brandir o açoite da condenação sobre aspectos da vida alheia.

*

Esqueça o azedume da ingratidão em defesa da própria paz.

*

Não pretenda refazer radicalmente a experiência do próximo, a pretexto de auxiliá-lo.

*

Remova as condições de vida e os objetos de uso pessoal, capazes de ambientar a humilhação indireta para os outros.

*

Evite categorizar os menos felizes à conta de sentenciados à fatalidade do sofrimento.

*

Não espere entendimento e ponderação do estômago vazio de companheiros necessitados.

*

Aceite de boa mente os pequeninos favores com que alguém procure retribuir-lhe os gestos de fraternidade.

*

Seja pródigo em atenções para com o amigo em prova maior que a sua, desfazendo aparentes barreiras que possam surgir entre ele e você.

*

Conserve invariável clima de confiança e alegria ao contato dos companheiros de ideal e trabalho.

*

Não recuse doar afeto, comunicabilidade e doçura, na certeza de que a violência é inconciliável com a bênção da simpatia.

*

Sustente pontualidade em seus compromissos e nunca demonstre impaciência ou irritação.

*

Dispense intermediários nas tarefas mais simples e cumpra o que prometer.

*

Mantenha uniformidade de gentileza, em qualquer parte, com todas as criaturas.

*

Recorde que o auxílio desorientado pode tornar-se prejuízo para quem o recebe e, acima de tudo, saiba sempre que a assistência fraterna é dever comum pois aquele que doa ao bem de si, recebe constantemente o bem de todos.

Sem comentários: