quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Intercâmbio

Toda vez que um agrupamento de preces se reúne, observamos sempre rogativas e pensamentos elevados à Es­fera Superior, na expectativa com que se congregam os companheiros encarna­dos, na procura de reconforto.





E respondendo, movimentam-se

falanges de servidores, fraternos

e amigos, estimulando as obras

do bem para a alegria de todos.



São ensinamentos novos que se derramam.

Informações iluminativas que des­cerram sendas edificantes.

Bálsamos para chagas abertas.

Remédios para enfermidades diversas.

Auxílios que se estendem à vida

mental coletiva.

Bênçãos de consolação que refazem a esperança.

Socorro espiritual às dores comuns. Amparo indistinto por resposta

abençoada do Céu às perguntas aflitivas da Terra.





Não nos esqueçamos, porém, de que o movimento é de intercâmbio. Se o homem recebe o concurso dos

Espíritos Benfeitores, é natural que os Espíritos Benfeitores algo esperem igualmente do homem.

Nada existe sem permuta ou sem resultado.

O lavrador planta as sementes e re­colherá os frutos.

O lapidário auxilia a pedra, que lhe retribui, mais tarde, com a sua beleza e. brilho.




O idealista sofre a tortura do sonho, para contemplar, algum dia, o prêmio da realização.





E nós, que tanto temos recebido de Jesus, que oferecemos em troca?

Que cedemos de nós mesmos, em honra do amor, pelos benefícios com que o Senhor nos ampara e levanta?

Não alimentemos qualquer dúvi­da.

A mensagem divina pede a resposta humana.



O anjo cede.

O homem pode contribuir.

No grande campo da sementeira evangélica que a Doutrina Espírita nos descortina, há muitos recursos do Alto, disseminando consolações e conhecimentos no mundo. Todavia, não olvidemos que há muito trabalho à nossa espera.





Não nos esqueçamos.

O apostolado da redenção é da Espiritualidade Superior; mas é também formado de serviço, fraternidade e colaboração na Terra.

O progresso universal, em todos os tempos, é obra de intercâmbio.

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