quarta-feira, 6 de agosto de 2008

POR FAVOR

Quando lembrares de mim, não permitas que, as ofensas, as agressões os mal tratos que por ventura, consciente ou inconscientemente eu te tenha causado, sejam o motivo das tuas recordações, mas procure naturalmente descobrir se eu te tenha causado momentos de alegria e satisfação, busque lembrar se mesmo na minha ignorância eu te tenha permitido algum motivo de reflexão que tenha te proporcionado algum motivo de avanço na tua busca de novos conhecimentos.

Mas se com toda a tua boa vontade não encontrares nada que me recomende ao teu amor, a tua amizade sincera, entenda que eu passei na tua vida para que tu visses em mim não o motivo para julgamento, pois que o teu julgamento poderia não estar com toda a claridade necessária para examinares a quem quer que seja, pois nós não temos as condições de juizes, senão de nós mesmos; mas eu poderia estar participando em tua vida como o elemento a te oferecer oportunidade de provar que já atingiras a condição de perdoar aos teus ofensores; veja-me como tal, busque não lembrar das mágoas, ofensas, dissabores, das dores morais e físicas que eu te tenha causado e assim verás em mim um amigo inconsciente que te foi motivo de vitória, compreendas que se passar hoje por estes testes, estas provas, é porque ontem tu estavas na condição que eu ocupo hoje perante aquele que estará, com o seu próprio sacrifício futuro oferecendo a oportunidade que desfrutas hoje e que então, com a evolução que já tiveres conquistado poderás estar novamente ao meu lado, não para te vingares do que eu te tenha causado, mas para me ajudar a conquistar uma vitória como a que tu conseguistes.

Não veja no próximo os defeitos, pois que todos os temos, mas também somos portadores de virtudes, talentos que se encontram em estado latente, seja portanto tu a procurar despertá-los, para poderes ter nessa imensa família universal mais um aliado, um irmão a compartilhar contigo o trabalho de despertar outros irmãos que dormem, para o trabalho diário de fraternidade, caridade e humildade.

Não esperes dos homens a recompensa pelos bens que lhes tenha feito, para que não recebas na terra as honrarias, os agradecimentos, os elogios ou qualquer outra forma de pagamento. Aceite sempre a ingratidão com paciência, compreensão, tranqüilidade e humildade pois assim estarás recebendo do governador do planeta um crédito justo, na tua conta celestial, crédito este que é a única forma honesta para ressarcimento da tua participação na construção de um mundo melhor, trabalho a que todos fomos convocados e que ninguém poderá se furtar, pois esta convocação é compulsória.

Que a paz esteja com todos.

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