É provável que os outros te
guerreiem gratuitamente,
hostilizando-te a maneira de
viver; entretanto, podes avançar em
teu roteiro, sem guerrear a ninguém.
Para isso, contudo - para que a
tranquilidade te banhe o pensamento
-, é necessário que a compaixão
e a bondade te sigam todos os passos.
Assume contigo mesmo o compromisso
de evitar a exasperação.
Junta da serenidade, poderás analisar
cada acontecimento e cada pessoa no
lugar e na posição que lhes dizem respeito.
Repara, carinhosamente, os que
te procuram no caminho...
Todos os que surgem, aflitos
ou desesperados, coléricos ou
desabridos, trazem chagas ou ilusões.
Prisioneiros da vaidade ou da ignorância,
não souberam tolerar a luz da verdade e
clamam irritadiços...
Unge-te de piedade e penetra-lhes
os recessos do ser, e identificarás em
todos eles crianças espirituais que se
sentem ultrajadas ou contundidas.
Uns acusam, outros choram.
Ajuda-os, enquanto podes.
Pacificando-lhes a alma, harmonizarás,
ainda mais, a tua vida.
Aprendamos a compreender cada
mente em seu problema.
Recorda-te de que a Natureza, sempre
divina em seus fundamentos, respeita
a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.
Ainda mesmo quando os homens se
mostram desvairados, nos conflitos
abertos, a Terra é sempre firme e
o Sol fulgura sempre.
Viver de qualquer modo é de todos,
mas viver em paz consigo mesmo
é serviço de poucos.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
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