terça-feira, 5 de agosto de 2008

EVANGELIZAÇÃO DOS DESENCARNADOS

São-nos gratas, a todos nós que já nos libertamos da cadeia material, as vossas reuniões de evangelização. A alguém poderá parecer que, com essa preferência, criamos também, para cá dos limites da Terra, um círculo vicioso, onde eternamente nos debatemos. Tal opinião, porém, será erradamente emitida, porquanto, desconhecendo o nosso "modus vivendi", muitas vezes não considerais que o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e que esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.

Conduzimos, portanto, freqüentemente, até o vosso meio, a fim de se colocarem em contacto com a verdade da sua nova situação, aqueles dos nossos semelhantes que aqui se encontram ainda impregnados das sensações corporais.



A situação dos recém-libertos da carne



Identificados de tal forma com a matéria, sentindo tão intensamente as suas impressões, não se encontram aptos a compreender a nossa linguagem e precisam ouvir a voz materializada daqueles que, cumprindo os desígnios do Alto, ainda se conservam no exílio, aguardando a alvorada de sua redenção.

É ainda reduzido o número dos que despertam na luz espiritual plenamente cônscios da sua situação, porque diminuta é a percentagem de seres humanos que se preocupam sinceramente com as questões do seu aprimoramento moral. A maioria dos desencarnados, nos seus primeiros dias da vida além do túmulo, não encontram senão os reflexos dos seus péssimos hábitos e das suas paixões, que, nos ambientes diversos de outra vida, os aborrecem e deprimem. O corpo das suas impressões físicas prossegue perfeito, fazendo-lhes experimentar acerbas torturas e inenarráveis sofrimentos.

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