sábado, 9 de agosto de 2008

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 09 de Agosto de 2008

Hoje a Igreja celebra : Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), religiosa, mártir, padroeira da Europa, +1942

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São Thomas More : «Creio! Ajuda a minha incredulidade» (Mc 9, 24)


Livro de Habacuc 1,12-17.2,1-4.

Não és Tu, Senhor, desde o princípio, o meu Deus e o meu santo? Nós não morreremos. Tu estabeleceste, Senhor, os caldeus para exercerem a justiça, como uma rocha, Tu os constituíste para castigar. Os teus olhos são demasiado puros para ver o mal, não podes contemplar a opressão. Porque contemplas, em silêncio, os traidores, quando devoram os que são mais justos do que eles? Tratas os homens como peixes do mar, como répteis que não têm dono. Eles pescam-nos a todos no anzol, arrastam-nos com a sua rede, recolhem-nos em seu cesto e depois alegram-se e exultam. Por isso, oferecem sacrifícios às suas artes de pesca, e incenso à sua rede, porque, graças a elas, recolhem gordas porções e suculentos manjares. Continuarão eles a esvaziar a sua rede, massacrando povos sem piedade? Vou ficar de pé no meu posto de guarda, vou colocar-me sobre a muralha, vou ficar à espreita para ver o que Ele me diz, que resposta dá à minha queixa. Então o Senhor respondeu-me: «Escreve a visão, grava-a em tabuínhas, para que possa ser lida facilmente. Porque é uma visão para um tempo fixado: ela aspira pelo seu termo e não falhará. Se tardar, espera por ela igualmente; que ela cumprir-se-á, com toda a certeza não falhará. Eis que sucumbe o que não tem a alma recta, mas o justo viverá pela sua fidelidade.»

Livro de Salmos 9(9A),8-9.10-11.12-13.

Mas o SENHOR é rei pelos séculos. Ele preparou o seu trono para o julgamento.
assim julgará o mundo com justiça, governará as nações com equidade.
SENHOR é o refúgio do oprimido; a sua defesa, no tempo de angústia.
Os que conhecem o teu nome, SENHOR, confiam em ti, pois nunca abandonaste quem te procura.
Cantai ao SENHOR, que habita em Sião; anunciai as suas obras entre as nações.
Ele persegue os assassinos, lembra-se deles, não esquece o clamor dos infelizes.


Evangelho segundo S. Mateus 17,14-20.

Quando eles chegaram perto da multidão, um homem aproximou se de Jesus, ajoelhou-se a seus pés e disse lhe: «Senhor, tem piedade do meu filho. Ele tem ataques e está muito mal. Cai frequentemente no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo.» Disse Jesus: «Geração descrente e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vos hei-de suportar? Trazei-mo cá.» Jesus falou severamente ao demónio, e este saiu do jovem que, a partir desse momento, ficou curado. Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe em particular: «Porque é que nós não fomos capazes de expulsá-lo?» Disse-lhes Ele: «Pela vossa pouca fé. Em verdade vos digo: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: 'Muda-te daqui para acolá’, e ele há-de mudar-se; e nada vos será impossível.

Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Thomas More (1478-1535), estadista inglês, mártir
Diálogo do Conforto contra a Tribulação


«Creio! Ajuda a minha incredulidade» (Mc 9, 24)


«Senhor, aumenta-nos a fé!» (Lc 17, 6). Meditemos nas palavras de Cristo e compreendamos que, se não permitíssemos que a nossa fé amornasse, ou mesmo que esfriasse, que perdesse a força, fazendo devanear os nossos pensamentos por futilidades, deixaríamos de dar importância às coisas deste mundo, juntaríamos a nossa fé num cantinho da alma.

Semearíamos então o grão de mostarda no jardim do nosso coração, depois de termos arrancado todas as ervas daninhas, e a semente cresceria. Com firme confiança na palavra de Deus, afastaríamos uma montanha de aflições; mas, se a nossa fé for vacilante, nem um montinho de terra seremos capazes de deslocar. Para terminar esta conversa, dir-vos-ei que, dado que o conforto espiritual pressupõe sempre uma base de fé, fé que só Deus nos pode dar, não devemos cessar nunca de lha pedir.

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