Achegou-se,
como se salvação eu fosse.
Arranquei-lhe a tábua,
que já nem flutuava,
conseguí levá-lo
para outras pastagens.
Tentei,
na minha explicação,
que náufragos, ambos éramos,
para sobrevivermos,
necessitaríamos,
que um de nós
deixasse de ser
Olhei-o com tanta compaixão,
e no meu olhar refletido,
inverteu-se a situação.
Aprumou-se,
fez-se forte,
reiniciamos o nosso levantar.
Claudicando, ora para meu lado
ora para a margem do nada,
recomeçamos a andar.
O gostoso caminhar permanece,
Recontamos nossas verdades
Omitímos muitas mentiras,
Tal qual, sorriso de criança,
que não engana,
temos construído a vida,
que fácil não é,
mas, maravilhosa é ser vivida!
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