terça-feira, 5 de agosto de 2008

Carma e reencarnação

Todo espírito é meio-cigano!

Ao longo das muitas vidas, viaja muito.

Uma hora, é mulher; outra hora, homem... Eternamente viajando...

Quantas vezes dançou em volta de fogueiras?

Quantas vezes teve seu sono embalado pelos pais, enquanto ouvia histórias sobre heróis e fadas?

Quantas vezes amou, brigou e entrou e saiu de corpos transitórios?

Quantos parceiros já teve?

Que riqueza é a reencarnação!

Poder ser homem ou mulher; alto ou baixo; branco ou negro; amarelo ou vermelho; gordo ou magro. Tudo é possível!

A riqueza está na mudança, na possibilidade de ir e vir, sempre...

O espírito é o mesmo, mas a roupagem muda, como deve ser.

Os milênios passam, as vidas se sucedem, e as danças mudam!

Quem não aceita a reencarnação, é porque quer tudo igual, sempre formatado de acordo com a própria intransigência.

No entanto, o idoso de hoje será a criança do futuro. E a criança de agora é o velho de outrora! Atrás do véu dos sentidos e dos corpos, o mesmo espírito.

Nos olhos - azuis, verdes, castanhos, claros ou negros -, o mesmo brilho do eterno. Que maravilha, poder ser tudo, de todos os jeitos!

Poder aprender bastante, sendo muitos! E, ao mesmo tempo, sendo o mesmo!

Todo espírito é meio-cigano, pois viaja muito... E dança em volta das fogueiras do infinito.

E a Mãe Divina - ou Pai Divino, se quiserem -, dança junto, dentro de cada ser.

A vida jamais será do jeito que os homens desejam.

Cada dança é diferente das outras; cada momento é uma dádiva; cada vida, uma grandeza! Mudam as vestimentas e os costumes.
Contudo, o dançarino é o mesmo, pois é eterno!

Que todas as danças sejam lindas! Que os dançarinos sejam muito felizes!

Comemorem a vida, de que jeito ela vier!

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