Como já afirmou um filósofo, “a mente mente” ,
é perfeitamente compreensível essa afirmação.
A mente é muito habilidosa na arte de enganar e,
para isso, ela usa suas muitas mãos.
As mãos mais habilidosas – e mais perigosas – da mente
são 10 e cada uma tem um nome:
1ª) OPORTUNISMO:
Essa mão nos tira a capacidade de usarmos
nossas próprias habilidades
e faz com que usemos pessoas e situações
para tentarmos chegar onde queremos;
2ª) MEDO:
Essa é a que nos prende, sugerindo “perigo”,
fazendo-nos dar um passo para trás quando decidimos
ir de encontro à realização dos nossos anseios;
3ª) INVEJA:
É a que nos empurra para baixo,
que nos leva a fazer comparações,
que nos faz perder quando nos comparamos.
Ela anula nosso auto-apoio;
4ª) HIPOCRISIA:
É aquela mão que desenha a crença
de que falsas palavras de afeto
e falsos sorrisos de compreensão
nos darão a garantia de que sempre poderemos
usar e abusar daqueles que acreditam em nós;
5ª) PREOCUPAÇÃO:
Essa tem extrema habilidade para pintar de negro
tudo aquilo que esperamos do futuro.
Ela nos rouba a fé e a segurança
de que tudo está sendo cuidadosamente amparado
pelas mãos de Deus.
6ª) ORGULHO:
É a mão que mais põe dor em nossa vida.
É ela que retém a mágoa, o ódio e o desejo de vingança.
Ela nos engana a ponto de nos levar à ilusão
de que somos intocáveis,
os únicos que nunca podem ser machucados,
que sempre devem ser poupados.
Ela suga nossa humildade;
7ª) CHANTAGEM:
Essa mão nos toca e nos faz apontar pessoas
que nos amam como sendo as responsáveis
por intranqüilidades que, na maioria das vezes,
são causadas por nós mesmos;
8ª) COBRANÇA:
É ela, essa mão, que nos furta o prazer
de “fazer o bem, sem olhar a que”.
É ela que nos impele a lançar em rostos os bons atos
que já praticamos,
exigindo que nos sejam dados em troca,
no mínimo, o reconhecimento e a gratidão.
9ª) VITIMISMO:
É aquela mão que pode nos levar para o fundo do poço.
Ela nos induz a acreditar que tudo e todos são culpados
pelas nossas dificuldades.
É ela que nos põe cegos para o nosso livre arbítrio,
para a consciência da lei de ação e reação.
É a “mão dos chatos”,
já que a certa altura ninguém suporta mais ser
um passivo ouvinte de lamúrias
e de queixas doentias;
10ª) CULPA:
Como um sinistro feiticeiro,
essa mão descontrola nosso mundo interior,
fazendo com que acreditemos que,
quando respeitamos nossas próprias vontades,
entramos no jogo de “crime e castigo”.
Nós nos punimos e nos maltratamos
quando acreditamos nela.
É ela que sopra em nossos ouvidos a frase
“você é egoísta”.
Ela não nos deixa perceber que nos chamam de egoístas
aqueles que - geralmente – desejam nos explorar.
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