domingo, 17 de agosto de 2008

APRENDENDO COM A NATUREZA

Sem aproveitar o concurso daqueles que nos ferem,
não conseguiríamos satisfazer aos impositivos da evolução.
O ensinamento do Mestre, no que tange à tolerância e
ao amor para com os adversários, é lição viva nas esferas
mais simples da Natureza.
Vejamos, por exemplo, a história breve do pão que enriquece a vida.
Se a semente não suportasse a terra que a asfixia, não teríamos
a germinação promissora.
Se a plantinha tenra não tolerasse a enxada que lhe garante
a limpeza, embora, por vezes, dilacerando-lhe as folhas,
não conseguiríamos a floração.
Sem a renúncia da flor a benefício da colheita, o celeiro
seria relegado à secura.
Se o grão não perdoasse à mó que o desintegra, não obteríamos
a cooperação da farinha .
Se a farinha convenientemente preparada não desculpasse
o calor do forno que a sufoca, o pão não saciaria
a fome das criaturas.
Indispensável recorrer às lições singelas do ambiente em
que respiramos para entender a necessidade de nossa
adaptação às Leis que nos regem.
Conflitos, discussões e contendas, simbolizam combustível no
incêndio destruidor da discórdia.
Por isso mesmo a sustentação de antagonismos e disputas
é indébita conservação do desequilíbrio arrojando-nos
inevitavelmente à enfermidade e à morte.
Teimosia e rebelião, mágoa e azedume não atendem nas
edificações do Cristo de Deus.
Procuremos o nosso lugar de servir, reconhecendo
que a direção é prerrogativa do Divino Mestre.
Ouçamos-Lhe a voz que nos induz ao perdão incondicional
e à compaixão sem limites, e, felizes seremos, em verdade,
os trabalhadores fiéis do Evangelho, na estruturação da Terra
melhor de amanhã.

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