quinta-feira, 7 de agosto de 2008

ANALISANDO AMIGOS E PARENTES

Analisando nossos sentimentos, chegamos à conclusão de que na realidade, eles são comandados por cordéis inexplicáveis. Ninguém conseguiu explicar o porque de sentirmos amizade por determinadas pessoas, o porque de antipatizarmos com outras, o porque de sentirmos afinidades com pessoas totalmente desconhecidas, assim como o porque de não conseguirmos nos entender com outras, com quem temos laços de parentesco.

A propósito, li um pensamento muito interessante, de autoria de Ethel Munford, que diz o seguinte:

"Deus deu-nos nossos parentes, mas teve a bondade de nos deixar escolher nossos amigos"

Verdadeiramente sábias essas palavras. Nossos parentes, os temos por questões que independem de nossa vontade. Nascemos de nossos pais, sem possibilidade de escolha.

E, claro irmãos, tios, sobrinhos, primos, os herdamos. Chegaram no memso pacote.

Na grande maioria das vezes, existem fortes laços de amizade nos unindo a nossos parentes. Porém, nem sempre isso acontece. Por questões diversas, não pensamos da mesma maneira, e os laços de parentesco acabam sendo responsáveis por sérios desentendimentos. Discute-se, briga-se entre parentes de uma maneira que entre amigos não ocorreria.

Muitas vezes o mesmo motivo provoca uma desavença maior entre parentes do que entre estranhos. A consanguinidade nem sempre significa uma maior possibilidade de entendimento. Por vezes é o contrário, por ser parente, dizemos coisas que a um amigo não falaríamos.

Contudo, as amizades podem ser escolhidas, razão pela qual sempre procuramos ter a nosso lado pessoas com as quais temos alguma afinidade.

Nem sempre afinidade significa pensar igual. Muitas vezes pensamos de uma maneira bem diferente. O importante é sabermos descobrir dentro dessas "desafinidades" a maneira de entendimento. É sabermos descobrir os acertos e erros dos pontos discordantes. O que um poderá acertar, modificando sua maneira de pensar, aproveitando o que de bom vier do outro lado.

É nessa troca de conhecimentos que reside a grande vantagem das amizades, pois um amigo sempre estará pronto para um diálogo, para uma troca de idéias quase sempre esclarecedora.

Nem sempre isso ocorre entre parentes. Geralmente os mais velhos, por se sentirem na "obrigação" de cuidar dos mais novos, querem impor-lhes sua maneira de encarar a vida, sendo essa uma das dificuldades para um bom relacionamento. Entre amigos isso geralmente não ocorre.

E há que se considerar ainda que, se um amigo se mostra inconveniente, encerra-se o relacionamento, e ponto final. Ao passo que, um rompimento de relações entre parentes, sempre provoca um certo trauma na família.

Ainda é preciso pensar que em nosso íntimo sempre consideramos que é preciso aceitar tal e qual coisa, pois, afinal de contas, ele é parente, temos alguma obrigação para com ele, e isso realmente não ajuda em nada nossa satisfação pessoal.

Enfim, já que Deus nos deu os parentes, vamos sempre procurar viver pacificamente com eles, pois por algum motivo fazemos parte da mesma família, e isso é algo que sempre terá que ser considerado.

Quanto aos amigos, saibamos escolhê-los, usando bem essa possibilidade que temos para viver um pouco melhor nossa existência.

Aos parentes e amigos que estiverem lendo, desejo de coração, UM LINDO DIA.

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